Rodolfo Villela Marino nasceu em 1975, filho de Maria de Lourdes Egydio Villela, a Milú, e Raul Marino Junior e bisneto do fundador do grupo, Alfredo Egydio de Souza Aranha. Formou-se em Administração de Empresas pela Fundação Getulio Vargas em 1998, e fez dois anos de Economia na FEA-USP. Trabalhou na Tesouraria do Citibank, no Unibanco Asset Management e na Controladoria do Itaú. Concluiu dois mestrados pela London School of Economics em Economia e Desenvolvimento Econômico. Ao voltar para o Brasil, decidiu trabalhar no setor público e ingressou em um projeto do Banco Mundial em Fortaleza, atuando com políticas de combate à pobreza, e monitoramento e avaliação de políticas públicas. Foi convidado para trabalhar em Brasília na avaliação de programas sociais do governo na equipe que criaria o Bolsa Família, tendo integrado a primeira equipe do programa na Casa Civil. Recebeu então um convite do Ministério da Educação para atuar na avaliação de políticas públicas como o programa de alfabetização de adultos, entre outros. Em 2006, após três anos em Brasília, retornou a São Paulo para fazer o doutorado em Administração Pública na Fundação Getulio Vargas. Foi quando começou a se envolver nas questões de governança e no redesenho do acordo de acionistas da Itaúsa pelas novas gerações. O novo acordo de acionistas foi assinado em 2008 e, no mesmo ano, com a saída repentina de Paulo Setubal do comando da área industrial da Itaúsa por motivos de saúde, Rodolfo participou do comitê para gestão das empresas com Henri Penchas, Alfredo Villela Filho e Ricardo Setubal. Rodolfo contribuiu para a criação de uma estrutura de governança para a Itaúsa, com conselheiros independentes, novos presidentes para cada empresa e uma visão mais desvinculada do banco, o que abriu espaço para uma gestão mais ativa e facilitou as fusões do Itaú com o Unibanco e da Duratex com a Satipel. Rodolfo foi presidente do Conselho de Administração da Elekeiroz de 2012 até sua venda em 2018, liderando seu turn around de gestão e governança e depois o processo de desinvestimento. É membro do Conselho de Administração e diretor-vice-presidente executivo da Itaúsa. É membro do Conselho de Administração da Dexco, da Alpargatas e da Aegea Saneamento, além de membro suplente do Conselho de Administração da Copa Energia. Sua visão humanista e interesse por políticas públicas tem contribuído para o fortalecimento das áreas de pessoas e para as estratégias de negócios das empresas investidas com foco em sustentabilidade.